Registrar pensamentos, narrativas e opiniões é uma arte...é uma linguagem da vida.

sábado, 28 de agosto de 2010

A Intenção da Busca - João 1: 19 - 39


Existe uma grande diferença entre os fariseus que foram atrás de João Batista e os discípulos que foram atrás de Jesus.
Quando o ministério de João Batista começou a ficar conhecido, os líderes religiosos de Israel ficaram preocupados e então enviaram “informantes” a João. Aqueles homens queriam saber se João possuía alguma credencial humana para batizar as pessoas. Imagine só: ele era o primeiro na história de Israel que fazia isso! Era uma novidade...
A credencial de João era espiritual. Tanto que ele nem se nomeou como “o profeta” ou outra coisa parecida. Ele simplesmente disse que era “a Voz”, a voz do que clama no deserto. Sim, a voz do Espírito do Senhor. João não tinha medo daqueles fariseus. No capítulo 1:20, ele confessa sua verdadeira identidade abertamente, sem temer o que os homens poderiam dizer dele.
João não se importava com o testemunho humano, mas sabia que a segurança dele estava em Deus. Ele tinha um foco – a vinda do Cordeiro. Pregava isso todos os dias e chamava as pessoas ao arrependimento. Qual era o trabalho de João? Preparar o caminho de Jesus. Ele sabia que existia um homem (Jesus Cristo) muito mais importante do que ele, e este sim era digno de reverência.
Por isso, João Batista teve que morar sozinho no deserto, um lugar ideal para entrar em contato íntimo com Deus, e não se contaminar com a religiosidade de Israel. É claro que existiram profetas anteriores que serviram ao Senhor em meio à contaminação ( no caso de Daniel por exemplo, que não se contaminou) mas o caso de João era diferente – ele era literalmente uma voz sozinha no deserto.
Em João 1:38, o cenário e os personagens mudam. Vemos um outro grupo de homens indo atrás de Jesus. Mas estes homens não eram religiosos e tinham aprendido muitas coisas através de João Batista. Quando viram Jesus, seguiram-no imediatamente porque agora não agüentavam mais só ouvir falar dEle, mas queriam conhecê-lo de perto. A Palavra tinha se tornado carne...se personificou em Jesus ( João 1:1). A única forma de ter um encontro assim seria passar um dia inteiro com Ele.
E como foi a reação de Jesus em relação a isso? Ele percebeu que aqueles homens estavam com o coração sincero. Ele então perguntou logo: “Que buscais?”, ou seja, o Senhor logo no início confrontou a vontade daqueles homens. Jesus poderia muito bem ter se apresentado de início, mas Ele preferiu primeiro ter certeza da intenção daquele grupo. Afinal de contas, eles estariam seguindo-o só porque João falou e indicou, ou porque realmente Jesus seria alguém especial?. Sabe, acho que eles buscaram Jesus já percebendo que ele era o Messias ( capítulo 1:41) e depois através da convivência isso ia ficando cada vez mais claro.
Quando vamos ao Senhor dizendo: “Sei tudo sobre Você mas isso não é o suficiente...quero conhecer o teu lugar secreto, a tua habitação. É quem Você é que eu quero saber.” Aí, Ele se revela a nós e diz: “Vinde e vede” ( capítulo 1: 38-39). Que humildade de Cristo, não é mesmo? Ele deixa você descobrir as coisas secretas dEle!
Qual seria então nesse texto, a diferença dos dois grupos de pessoas que buscavam uma informação? O primeiro foi buscar uma resposta de João a respeito dos batismos. Queriam uma satisfação. Eram religiosos do povo e conhecedores das leis. O outro grupo ouvia tudo o que João pregava sobre Cristo, e quando O viu foi imediatamente atrás dEle. A curiosidade era diferente. Havia um coração aberto. Queriam aprender mais sobre Jesus.

sábado, 14 de agosto de 2010

A Escola da Ponte




Minha professora de Arte na Educação comentou com a turma sobre uma coisa que deixou todos admirados e curiosos - A Escola da Ponte, em Portugal. Dizem que é o "sonho de consumo" de alguns professores, a escola dos sonhos que todos gostariam de ter. E o interessante é que antigamente essa escola enfrentou sérios problemas escolares. Mas José Pacheco começou um trabalho de base, e a coisa foi mudando.



Eu tenho poucas informações sobre essa escola. Só sei que lá os alunos não se organizam em séries e eles não ficam "presos" a uma sala de aula até pq elas nem existem; a aula é ao ao livre e todos os alunos ficam juntos mesmo com diferença de idade - um ajuda o outro; não tem testes, nã otem provas....totalmente diferente da realidade tradicional das nossas escolas. O conhecimento é construído assim. Os alunos decidem o que será aprendido, eles se encarregam de tudo. Os professores apenas orientam. A matéria trabalhado pelos alunos está ligada às questões vividas por eles lá fora, em casa, na rua.



E os alunos também organizaram um "Tribunal", onde eles mesmos mostram pro colega aonde ele errou. Tem regras do que se pode e do que não se pode fazer. Pra vc ter um exemplo, quando um aluno fala palavrão, os colegas entregam um dicionário pra esse aluno. O aluno deve identificar no dicionário todas as palavras que ele usa no dia-a-dia, e aquelas que não estiverem no dicionário (como um palavrão por exemplo), ele não pode usar.



Lá em Portugal só existe essa escola com esse método educacional, e ela não bem vista lá ainda por ter rompido totalmente com os moldes tradicionais da educação.



Poxa, bem que aqui no Brasil poderia ter pelo menos uma né. Dizem que já estão tentando fazer isso, mas como diz minha professora o sistema educacional do nosso país já tá tão "viciado" que vai ser muito difícil surgir uma Escola da Ponte aqui.



Eu acho que, td bem que realmente fazer uma igualzinho aqui pode ser difícil mas pelo menos a gente poderia pegar umas coisas interessantes que eles fazem e aplicar à nossa realidade brasileira. Custa nada tentar neh.

"O trabalho escolar era exclusivamente centrado no professor, enformado por manuais iguais para todos, repetição de lições, passividade. As crianças que chegavam à escola com uma cultura diferente da que aí prevalecia eram desfavorecidas pelo não reconhecimento da sua experiência sociocultural. Algumas das crianças que acolhíamos transferiam para a vida escolar os problemas sociais dos bairros pobres onde viviam. Exigiam de nós uma atitude de grande atenção e investimento no domínio afectivo e emocional..."

"Quem ouve falar dela pela primeira vez hesita em acreditar. Surpresa maior só mesmo de quem a conheceu nos anos 70. A Escola da Ponte era uma escola muito engraçada, não tinha bancos, não tinha mesas, não tinha nada. O banheiro sequer porta tinha..."

"Na Escola da Ponte, as crianças decidem o que e com quem estudar. Em vez de classes, grupos de estudo. Independente da idade, o que as une é a vontade de estar juntas e de juntas aprender. Novos grupos surgem a cada projeto ou tema de estudo..."

"Hoje, os alunos têm um espaço para publicar pequenos anúncios de oferta e procura de ajuda para realização de pesquisas escolares, reúnem-se semanalmente em assembléia para debater os problemas da escola e redigem seus direitos e deveres.








O site da escola é esse http://www.escoladaponte.com.pt/documen/concursos/projecto.pdf

Aí mesmo no meu blog, coloquei como recomendação o nome do livro do José Pacheco que fala sobre essa escola.

domingo, 8 de agosto de 2010

Por que Deus me amaria? Is. 49.1 - 2



Oi pessoal! Esse texto aqui abaixo é extraído da Bíblia Sagrada Edição com notas para jovens (Nova Tradução na Linguagem de Hoje)





Você lembra quando você estava no jardim de infância e lá imprimiu as suas mãos com tinta em uma folha de papel ou fez escultura com tubos de papel higiênico? Lembra o quanto você ficou animado? Quando você fazia alguma coisa que o deixava animado, você não podia esperar para mostrar. Você era muito cuidadoso até que chegava à sua casa e colocava a sua criação em um lugar seguro. E, de vez em quando, você dava uma olhada naquilo e sorria. Você amava aquela sua criação.

Deus fez você e é por isso que ele ama você. Você foi idéia dele. Mesmo que você nem sempre faça as coisas como o seu Pai, a verdade é que você é filho dele, e o amor dele por você nunca vai acabar. Assim como você cuidadosamente criou a sua obra-prima lá no jardim de infância, Deus criou cada parte do seu ser exatamente da maneira que ele queria. Ele fez você de uma maneira maravilhosa. Você é uma parte do coração dele porque ele pensou em você e, então, deu vida a esses pensamentos e criou você. Ele ama você. Ele acha você sensacional. E você é, porque você é dele.


Olhe e comprove:


Gn 1.27 - "Assim Deus criou os seres humanos; ele os criou parecidos com Deus. Ele os criou homem e mulher..."

Is 43.7 - "Todos eles são o meu próprio povo; eu os criei e lhes dei vida a fim de que mostrem a minha grandeza." 44.2 - "Eu, o Senhor, sou o seu Criador e o tenho ajudado desde o dia em que você nasceu. Israel, meu servo, não fique com medo, pois eu o amo e o escolhi para ser meu."

1 Jo 3.1 - "Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos, de fato, seus filhos. É por isso que o mundo não nos conhece, pois não conheceu a Deus."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O sopro do Senhor e Seu mensageiro



“A erva seca, e as flores caem quando o sopro do Senhor passa por elas. De fato, o povo é como a erva.” (Is. 40:7)
“A erva seca, a flor cai, mas a palavra do nosso Deus dura para sempre.” (Is 40:8)

Analisando esses dois versos, fica claro que erva e flores estão para o povo, assim como o sopro do Senhor está para a palavra do nosso Deus.
A Bíblia descreve o Espírito Santo como sendo o sopro, o fôlego do Senhor. E realmente ele passa sobre o povo como um sopro poderoso de Deus ( “...de repente veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados... todos ficaram cheios do Espírito Santo... – At 2: 2 – 4).
O sopro do Senhor também também está ligado à palavra de Deus. Sem este sopro (Espírito Santo), a palavra de Deus seria inerte, isto é, sem movimento algum. Mas quando o Espírito Santo transmite a Palavra, ela passa a agir e a ter efeito (“Antes de ser criado o mundo, aquele que é a Palavra já existia. Ele estava com Deus e era Deus.”- Jo 1:1.) Este versículo está na Nova Tradução da Linguagem de Hoje, mas em outras traduções encontramos a Palavra descrita como sendo o Verbo, ou Logos. Sabemos que verbo é ação não é mesmo? Você se lembra dos tempos de escola, nas aulas de português? Pois é.
Você também se lembra de que a espada do Espírito é a Palavra de Deus? ( “Tomai também o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.” – Ef 6:17).
Parece até que existe uma ilustração própria pra esses versículos de Isaías (Is 40: 7, 8). É como se o sopro de Deus passasse por todas as gerações durante as eras, e a erva e flores (feitos do homem; coisas da carne) vão murchando, mas a palavra de Deus dura para sempre, e resiste ao tempo.

“ Você, mensageiro de boas notícias para Jerusalém, suba um alto monte; você, mensageiro de boas notícias para Sião, entregue a sua mensagem em voz alta.” (Is 40:9)

Aí está. O mensageiro do Senhor acompanha o sopro do Senhor. (“ O vento sopra onde quer, e ouve-se o barulho que ele faz, mas não se sabe de onde ele vem, nem para onde vai. A mesma coisa acontece com todos os que nascem do Espírito.” – Jo 3:8). Todo mensageiro de Deus é escolhido para se localizar em uma determinada geração; em alguma época no tempo. Assim, ele se torna o canal de Deus para que o sopro do Senhor, o mover do Espírito se manifeste naquela geração. A mensagem precisa ser transmitida de alguma forma (palavra escrita, palavra dita, música, dança, artes, etc) com ação e efeito.
E qual o lugar ideal pro mensageiro estar? Num alto monte. Um local de referência. O trabalho dele começa assim...subindo o alto monte, e isso não é nada fácil. Requer muita disposição e paciência. Tem que ter certeza do chamado mesmo.
A mensagem deve ser dita em voz alta, até mesmo por causa da questão da altitude. Monte alto, o som fica longe dependendo da distância dos receptores da mensagem. Portanto, um alto monte exige muito do mensageiro. Inclusive passar a mensagem em voz alta. Isso me faz lembrar da crucificação de Jesus. Foi tudo realizado num alto monte (Gólgota). Ali foi transmitida uma mensagem que precisava ficar bem clara pra toda a humanidade.

“ É ele quem rebaixa reis poderosos e tira altas autoridades do poder. Eles são como plantas que brotaram há pouco e quase não tem raízes. Quando Deus sopra neles, eles murcham, e a ventania os leva para longe, como se fossem palha.” (Is 40: 23, 24)

Aqui diz que o mover de Deus, o sopro dEle é que faz as altas autoridades caírem. Nesse versículo eu entendo que o mensageiro do Senhor é canal pro mover de Deus atuar no governo de uma determinada geração. Creio que isso também está relacionado ao estabelecimento do Reino de Deus.

A conclusão é que o sopro de Deus é o mover do seu Espírito que leva Sua Palavra cheia de poder à todas as gerações. Palavra cheia de poder porque tem efeito, é vida e pode ser transmitida de várias formas. E aqui na terra quem é usado pra fazer isso é a Igreja - o mensageiro de Deus.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A respeito das nações


Deus havia confundido as nações na Torre de Babel, porque a prioridade delas não era Ele, mas sim a força humana; a soberba. A prioridade da Torre de Babel não era o Reino de Deus, mas a “grande” construção deles para chegar aos céus.
Os descendentes de Noé não foram gratos a Deus por tudo o que Ele era. Deus havia feito uma aliança com Noé e sua família. Os três filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé) são considerados os pais das nações.
Hoje, as nações evoluíram e se expandiram porém ainda carregam aquele espírito de confusão iniciado na “Torre”. Os povos continuam sem luz, sem saber a quem seguir e pra onde ir. Seus governos buscam sempre atingir o “topo”, mas sempre falham. E sabe mais o quê? Enquanto elas não glorificarem a Deus e não se humilharem, continuarão “babel”.
Por isso Deus enviou Seu Filho para as nações e comprou-as com Seu sangue. Os povos, tribos e raças mataram a Jesus através de seus pecados. Deus, desde o princípio, tinha um plano glorioso para os povos. Ele queria tratar os povos como seus filhinhos; assim como Ele cuidara de Noé e sua família.
Deus ama a todas as nações e irá reuni-las novamente quando elas se arrependeram e trouxeram suas riquezas a Ele. Aí sim, não acontecerá a confusão da Torre de Babel.
Cada povo possui suas riquezas: cultura, costumes, história, personalidade, etc. Isso tudo é para Jesus Cristo.

Folhagens ou Pele de Cordeiro?


“Abriram-se os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira e fizeram cintas para si.” – Gn 3:7

Isto foi o que aconteceu a Adão e Eva, quando eles pecaram, e para esconder a nudez e a vergonha, eles com as próprias mãos improvisaram algo bem simples pra cobrir o grande pecado cometido.
A folha de figueira foi bem acessível. Afinal, qual é a árvore que não tem folhas? Do ponto de vista humano, Adão e Eva foram rápidos e práticos para “solucionar” seus problemas. Porém, quando o Senhor Deus veio visitá-los como de costume (Gn 3:8), o homem e sua mulher tiveram uma reação esquisita e tão fora do normal, que Deus teve que perguntar: “Onde estás?” (v.9). Mesmo vestidos de folhas, pareciam até que eles ainda estavam nus, não é?. Eles fizeram isso, porque aquela roupa fabricada por eles não foi o suficiente pra esconder totalmente o erro que eles haviam cometido. E pra completar, Adão e Eva resolveram se esconder entre as árvores do jardim, ou seja, entre aquilo que eles mesmos utilizaram (folhas de figueira) pra se “proteger”.
Quando a presença do Senhor se manifestou, na viração do dia; o homem e a mulher perceberam que seus planos e esforços haviam falhado. Não havia como se esconder da glória de Deus (v. 10)
Diante da presença de Deus, o homem confessou o seu medo, que era fruto do seu pecado: “Ouvi tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e me escondi.”
Hoje, Deus quer nos mostrar que aquilo que temos fabricado com nossas mãos (atitudes) são como simples folhas inadequadas para nos curar e nos purificar do pecado. Há diversas formas destas folhas se apresentarem em nossas vidas, mas uma maneira bem conhecida é a religião.
A religião, ou a religiosidade é algo criado pelo homem para tentar se aproximar de Deus. Assim, o homem se apresenta a Deus, “mascarado” e não com as vestes (coração) rasgadas. Assim como as folhagens foram fáceis de se conseguir e fáceis de se achar, a gente muitas vezes pega um “atalho”; uma forma mais fácil. Mas veja o que Deus fez:
“E o Senhor fez vestes de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.” (Gn 3:21)

Agora vemos aí a provisão de Deus para Adão e Eva. Essas vestes sim é que são suficientes pra cobrir a nudez do casal pecador. Quer comparar vestes de folhas com vestes de pele?!. Esta última sem dúvida, é bem mais resistente.
Um importante detalhe é que o Senhor não fez como Adão, que às pressas escolheu qualquer folha pra se cobrir. O Senhor, com certeza naquele momento devia estar muito triste pela separação causada pelo pecado; mas mesmo assim, com toda a paciência, Ele foi e escolheu dentre vários animais, um que pudesse vestir o homem e aquecê-lo. E o único animal adequado para isso, foi o cordeiro, porque nós sabemos que o cordeiro (na Bíblia) tinha a incumbência de purificar o pecado do homem. Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
A roupa que Deus fabrica para nós não é produto da desobediência e do medo; mas do amor e do sacrifício. Sabe por que? Quando o Senhor vestiu Adão e Eva, Ele demonstrou que perdoava a ambos e por causa disso, Ele teve que sacrificar um animal inocente (que nada tinha a ver com o pecado) derramando o sangue deste. Deus não pegou um “atalho”, mas pegou um caminho mais difícil. Ele quis dizer ( a Adão e Eva): “ Já basta vocês terem comido o fruto errado e proibido...agora também vão andar por aí mostrando as vergonhas, com vestes erradas também?. Eu darei um jeito nisso; vou sacrificar um animal – o Cordeiro.”
E assim, tempos depois o próprio Deus se “vestiu” da nossa carne humana para entregar-se ao sacrifício na cruz e ser a “pele” que nos cobre.
Portanto:

Vestes de folhas ERRADO
Se esconder entre as árvores


Vestes de pele CERTO
Se esconder debaixo do sangue de Jesus

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Nova natureza - uma roupa!




Colossenses 3: 10: “...e se vestiram com sua nova natureza. Essa natureza é a nova pessoa que Deus, o seu criador, está sempre renovando para que ela se torne parecida com ele, afim de fazer com que vocês o conheçam completamente.”

Quando li esse versículo agora a pouco, pensei em Moda. Gente, Deus entende de moda! Ele sabe o que é renovar o guarda-roupa de vez em quando...(risos). Mas aqui na Palavra, a coisa é mais séria do que renovar guarda-roupa.
Você já ouviu falar de “peça curinga”? Aquela que combina com várias outras peças porque é básica? Então... vamos usar uma analogia pra entendermos melhor e de forma mais prática a Palavra de Deus. Essa nova natureza de Deus que nos vestimos é como se fosse a tal peça curinga, que fica por baixo, básica e essencial....você não pode mudá-la. Ela é a peça-chave do seu “look” espiritual. Mas como ela pode se renovar? Pensa bem. O que você faria usando uma roupa básica por baixo durante uns três dias pelo menos? Certamente você num dia, colocaria uma batinha ou vestidinho por cima, no outro dia poderia usar um colete e um short com botas, e quem sabe no dia seguinte uma outra peça diferente de outra cor, com um cinto e acessórios. Veja, você renovou seu “look” sem tirar a tal da peça básica!
É assim na nossa vida cristã. A natureza de Deus é o essencial, ela não muda. Mas como Deus é criativo, ele gosta de acompanhar nosso dia-a-dia com o Espírito Santo. E é o Espírito Santo que vai nos orientar a renovar a cada dia essa natureza de Deus em nós. Porque se não renovarmos, acabaremos entrando no molde do mundo. Pra Deus, entrar no molde do mundo seria uma cafonice. E isso além de ser contra a vontade de Deus, faz um mal terrível a nós.
O Espírito Santo é o nosso Deus de todos os dias, é o Emanuel do nosso cotidiano entende? Ele ta antenado com o que acontece aqui e agora, assim como os bons estilistas se antenam com o mundo da moda pra orientar seus clientes da melhor forma possível.
Em um certo dia o Senhor vai querer falar de um jeito com você, no outro dia Ele vai te ensinar alguma coisa diferente, e assim vai. Isso é relacionamento e Deus é assim mesmo. Aí é que entra a questão de conhecer completamente o Senhor ( como diz no versículo). Até porque Ele sabe muito bem que o fator tempo influencia na nossa maneira de viver – as lutas de ontem são as de ontem, hoje já temos outro tipo de dificuldade, e assim vai.
Pra ter uma idéia (voltando à comparação), é só você notar que as roupas que foram usadas pelas pessoas nos anos 20 são diferentes das roupas dos anos 70 e estas são diferentes das dos anos 90. Entendeu?

Provérbios 27: 7



















Provérbios 27: 7: “Quem está com o estômago cheio rejeita até o mel; mas, para quem está com fome, até a comida amarga é doce.”

Bem, em minha leitura do dia 17 de Julho, após ter passado por alguns versículos, me deparei com esse aí que se você olhar bem pra ele pode parecer soar poético ou até gastronômico não é mesmo? (risos). Mas na verdade, creio que o Espírito Santo mostra algo além disso, que eu nunca tinha pensado em relação a esse verso.

Pude enxergar a Igreja, nós....eu e você por trás desse versículo. Faça uma comparação da igreja hoje e da igreja de Atos dos Apóstolos. Hoje nós estamos “fartos”, temos liberdade religiosa em nosso país, ou seja, digamos que não há uma fome evidente de Deus, achamos que já está tudo bom e não precisamos de mais nada. Até o “mel” que Deus nos oferece já não precisa mais, não é verdade?. E você já deve ter ouvido falar que quem está com fome, qualquer alimento é bem-vindo né? Mas neste caso do versículo, não é questão de aceitar qualquer coisa que podem oferecer à igreja mas sim que a igreja primitiva passava tanta fome por Deus, dependia tanto do agir de Deus, que até a comida amarga ( as lutas, perseguições, etc) que Deus concedia pra ela se transformava em algo doce. Isso sim era uma igreja madura que entendia o verdadeiro significado da comida espiritual e sabia identificar quando estava com fome ou não, e quando precisava de alimento. Ela pegava todas as oportunidades de comida que encontrava pela frente e não achava que já estava satisfeita.